Capítulo 28

        

Já tinha se passado três semanas que tudo aquilo havia acontecido e eu não tinha nem se quer notícias do Logan, mas isso era melhor para mim, era melhor eu não saber como ele estava ou se estava bem, minha mãe sempre arrumou um jeito para comentar sobre ele falando que tinha que conversar, mas eu sempre arrumava um jeito de escapar daquilo, por que aquilo me perseguia igual a minha própria sombra, porque estava tocando nossa música na rádio e eu acabo me lembrando daquela vez no carro, quando ele me beijou, Evellen, para com isso.

-Eve

-Sim Cristian – Cristian era o empregado do meu pai, onde eu trabalhava

-Os papéis estão prontos, se você poder leva-los para imprimir, seria uma boa

-Okay, pode deixar, eu levo.

Naquele mesmo dia que tudo aconteceu, eu tinha recebido 64 mensagens e 35 ligações dele, mas não respondi nem atendi nenhuma delas, achava que não era preciso naquele momento ficar ouvindo um monte de mentiras contadas por ele como as mentiras que ele sempre dizia aos outros sore nós, mas mesmo assim, ainda não me conformava que ele tinha feito aquilo, por que parecia tão real, tão verdadeiro, ele olhava em meus olhos e jurava coisas que nunca pensei que alguém juraria pra mim, dizia que nós eramos anjos azuis, e isso ainda não saiu da minha cabeça. Só de pensar que daqui umas semanas terei que vê-lo no baile me assusta profundamente, porque não faço a mínima do que vou sentir quando vê-lo novamente, isso vai me assustar, isso vai me fazer chorar, o que olhar os olhos dele vai trazer para mim? Um sentimento de tristeza, dor? Ou um sentimento de por favor volta para mim agora.

A que tem outra questão, será mesmo que ele ainda pensa em mim como eu penso nele? Logan não era muito de namorar sério ou coisa do tipo, talvez ele percebeu que ele tinha apenas um fetiche por mim e acabou se esquecendo completamente de mim como eu o disse pra fazer.

Eu sinceramente acho que muita coisa passa pela minha cabeça enquanto devia estar aproveitando minha vida fazendo coisas novas e esquecendo que ele existe. Decidi ligar para Hannah, minha melhor amiga que graças a Deus já tinha voltado do seu intercambio em Paris.

“

-Alô?

-Hanah!

-Eve!, como você está?

-Eu estou indo, e você?

-Estou bem, mas, por que me ligou essas horas?

-Eu queria saber se você não quer ir comigo em uma balada hoje a noite

-Claro! Que horas?

-Umas 20:00 passo na sua casa pode ser?

-Okay, eu te espero, vou desligar agora que estou fazendo as unhas – Ela dá uma risadinha- Beijos

-Okay, beijos”

Eu acho que aquilo ia fazer bem pra mim, sair um pouco, me distrair, ver pessoas novas, conhecer gente nova. Nunca fui o tipo de garota de sair em baladas, encher a cara e beijar um monte de rapazes, mas seria até que legal sair para dançar um pouco e esvaziar a cabeça.