Capítulo 7...
Peter não saía
daquela bendita sala enquanto eu o esperava na sala de espera. Logo vejo ele e
o Doutor vindo em minha direção, Peter estava com o braço enfaixado.
-Morgan? – O Doutor
pergunta.
-Sim.
-Seu namorado está
bem. – Nesta hora olho confusa para Peter e ele ri. – Ele apenas torceu o braço
e terá que ficar com ele enfaixado por apenas dois dias, ainda bem que foi algo
leve.
-Obrigada Doutor.
-Ele me disse que
você estava ajudando-o, ainda bem que nada de ruim aconteceu com você.
-É....concordo –
Olho brava para Peter.
-Até mais, boa
sorte. – O Doutor sai dali.
-Peter você é
maluco? – Grito com ele.
-Estou machucado,
cuidado.
-Você não está,
nada! Foram apenas machucados leves seu idiota! Por que disse que namorávamos?
-Não poderia perder
a chance de uma garota linda como essas ser chamada de minha namorada.
-Peter, eu te odeio!
Tome cuidado ou acabo quebrando seu braço!
-Vai dizer que não
gostou? – Nesta hora os pais de Peter chegam.
-Peter! Morgan? O
que faz aqui querida? – A mãe de Peter pergunta.
-É uma longa
história. – Olho meio desajeitada para os dois.
-Você trouxe Peter
até aqui? – O pai de Peter pergunta.
-Sim, ele estava bem
machucado.
-Obrigado por isso.
-Disponha!
-Venha, te levamos
para casa.
No caminho até o
carro, os pais de Peter estavam mais a frente, Peter chega até mim.
-O que aconteceu
agora? – Pergunto.
-Eu não estava tão
machucado.
-Você o que? Peter!
– Digo à ele querendo estrangulá-lo.
-Queria ver como
dirigia meu carro.
-Você só pode estar
de brincadeira.
-Não estou. – Ele
sorri.
-Você é patético. Eu
te odeio Peter Hanson.
-Você não me odeia.
– Peter me manda uma piscada e entra no carro.
Voltamos para casa e
lá me despeço dos pais de Peter e também do patético de Peter Hanson.
Volto a meus
afazeres nada legais até que Sam me liga:
“–Alô?
-Morgan?
-Olá, Sam.
-Vai ter uma festa hoje na casa da Catherine.
-Sério? Que horas?
-As sete.
-Pode confirmar.
-Eu passo ai e vamos juntas.
-Okay Sam, até mais.
-Beijos.”
Ainda bem que agora
tinha algo mais legal a se fazer.
Depois de ficar a
tarde inteira lendo os livros propostos pelo nosso professor de português eu
resolvo ir me arrumar para à festa, já que a noite seria bem interessante.
Já havia ligado para
meus pais que chegariam só pela madrugada, assim como eu.
Tomo um longo banho
e volto ao meu quarto para escolher uma roupa que se adapte com a festa. Abro o
meu guarda-roupas e fico o observando por alguns minutos. Talvez o vermelho
seria perfeito para a ocasião. Suas alças caiam nos ombros e sua renda
completava o vestido até um pouco acima do joelho. Junto com ele coloco minha
sandália prateada com um salto.
Sento
em frente à minha penteadeira e começo a escovar meus cabelos. Eles eram longos
demais e levava um tempo para deixá-los pronto. Termino meu penteado com uma
fivela de brilho segurando minha franja na lateral. Passo meu típico batom vermelho
e delineio os meus olhos. Até que não estava nada mal.
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