segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Capítulo 7...
                       
Peter não saía daquela bendita sala enquanto eu o esperava na sala de espera. Logo vejo ele e o Doutor vindo em minha direção, Peter estava com o braço enfaixado.
-Morgan? – O Doutor pergunta.
-Sim.
-Seu namorado está bem. – Nesta hora olho confusa para Peter e ele ri. – Ele apenas torceu o braço e terá que ficar com ele enfaixado por apenas dois dias, ainda bem que foi algo leve.
-Obrigada Doutor.
-Ele me disse que você estava ajudando-o, ainda bem que nada de ruim aconteceu com você.
-É....concordo – Olho brava para Peter.
-Até mais, boa sorte. – O Doutor sai dali.
-Peter você é maluco? – Grito com ele.
-Estou machucado, cuidado.
-Você não está, nada! Foram apenas machucados leves seu idiota! Por que disse que namorávamos?
-Não poderia perder a chance de uma garota linda como essas ser chamada de minha namorada.
-Peter, eu te odeio! Tome cuidado ou acabo quebrando seu braço!
-Vai dizer que não gostou? – Nesta hora os pais de Peter chegam.
-Peter! Morgan? O que faz aqui querida? – A mãe de Peter pergunta.
-É uma longa história. – Olho meio desajeitada para os dois.
-Você trouxe Peter até aqui? – O pai de Peter pergunta.
-Sim, ele estava bem machucado.
-Obrigado por isso.
-Disponha!
-Venha, te levamos para casa.
No caminho até o carro, os pais de Peter estavam mais a frente, Peter chega até mim.
-O que aconteceu agora? – Pergunto.
-Eu não estava tão machucado.
-Você o que? Peter! – Digo à ele querendo estrangulá-lo.
-Queria ver como dirigia meu carro.
-Você só pode estar de brincadeira.
-Não estou. – Ele sorri.
-Você é patético. Eu te odeio Peter Hanson.
-Você não me odeia. – Peter me manda uma piscada e entra no carro.

Voltamos para casa e lá me despeço dos pais de Peter e também do patético de Peter Hanson.
Volto a meus afazeres nada legais até que Sam me liga:

“–Alô?
-Morgan?
-Olá, Sam.
-Vai ter uma festa hoje na casa da Catherine.
-Sério? Que horas?
-As sete.
-Pode confirmar.
-Eu passo ai e vamos juntas.
-Okay Sam, até mais.
-Beijos.”

Ainda bem que agora tinha algo mais legal a se fazer.
Depois de ficar a tarde inteira lendo os livros propostos pelo nosso professor de português eu resolvo ir me arrumar para à festa, já que a noite seria bem interessante.
Já havia ligado para meus pais que chegariam só pela madrugada, assim como eu.
Tomo um longo banho e volto ao meu quarto para escolher uma roupa que se adapte com a festa. Abro o meu guarda-roupas e fico o observando por alguns minutos. Talvez o vermelho seria perfeito para a ocasião. Suas alças caiam nos ombros e sua renda completava o vestido até um pouco acima do joelho. Junto com ele coloco minha sandália prateada com um salto.

Sento em frente à minha penteadeira e começo a escovar meus cabelos. Eles eram longos demais e levava um tempo para deixá-los pronto. Termino meu penteado com uma fivela de brilho segurando minha franja na lateral. Passo meu típico batom vermelho e delineio os meus olhos. Até que não estava nada mal.

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