Os cadernos da minha faculdade estão todos
rabiscados com riscos que não consigo explicar, o professor está falando alguma
coisa la na frente que eu nem sei o que é, e na verdade..nem quero saber.
Logo depois que sair daqui vou direto ao tumulo
da minha vó para falar um oi, ela era a unica pessoa aqui desta cidade que era
da minha família, meus pais nem comigo podem morar porque assim posso correr
risco de vida, todos na minha vida podem morrer a qualquer momento.
-Ah vovó a senhora faz tanta falta -eu estava
sentada em seu tumulo com margaridas que era a flor que ela mais gostava. –A
escola está a mesma coisa, tirando os chocolates quentes na sua casa depois da
aula.
Um velhinho varria as folhas que caia pelo cemitério vazio.O Sol estava lá, batendo no nome “Angelina Jhonson” da vovó,
meus pais nem puderam vir ao enterro, somente eu e a tia Sasha juntamente com
os amigos da vovó. Pego meus matérias e vou embora pelas ruas quietas daquela
cidade, meus olhos estão piscando lentamente por causa do sono ou da
hipoglicemia pois não tomei café nem almocei hoje.
A fraqueza começou a tomar conta de mim, já não
conseguia mais sentir minhas pernas, foi quando cai em seus braços.
